Resenhando: Roman Holiday (1953)

Roman Holiday: filme de amorzinho dirigido e produzido por William Wyler.


O foco desse filme é a princesa Ann que estava passando por toda Europa, o filme retrata sua estadia em Roma, ele começa mostrando como era a princesa na frente do público, um exemplo de simpatia e disposição, logo depois mostra ela indo dormir com uma Duquesa falando sua programação para o dia seguinte e Ann simplesmente surta, grita, chora (tornando a personagem um pouco mais real, afinal, quem nunca surtou um pouco?), por causa desse pequeno"surto" chamam um médico e ele da um calmante para ela, só que o efeito demora um pouco para funcionar e logo depois que ela é deixada sozinha no seu quarto Ann foge pela janela atras de uma vida mais normal onde ela possa fazer o que tem vontade, nem que seja apenas por um dia, só que a princesa adormece em um banco e ai entra o Joe, (seria o seu príncipe encantado?), ele acorda ela e diz que uma moça tão bem vestida e instruída não deveria estar ali, pergunta onde ela mora mas por causa do calmante a moça não consegue dizer onde mora, (será que ela queria dizer onde morava?), assim ele a leva para dormir em seu apartamento.



 Joe era um jornalista e não havia reconhecido Ann, no outro dia ele a deixa dormindo e vai ao trabalho e lá ele descobre que a princesa tinha sumido e ao ver a foto percebe que ela estava em sua casa. Que furo de reportagem melhor que esse? No mesmo instante ele volta para sua casa e faz todos os desejos de Ann, coisas bem simples, com o seu amigo tirando várias fotos, passeio vai, passeio vem, Ann (que também não tinha revelado sua identidade de princesa) e Joe acabaram se apaixonando.
 



 Logo vem em nossa mente a princesinha se apaixonando pelo plebeu, se casando e vivendo felizes para sempre, certo? Bom, não nesse caso. Joe esperava que ela voltasse e chamasse ele, mas ela não foi, ela se manteve firme, meu coração ficou apertado com a última cena, onde ele foi andando devagarinho esperando que ela voltasse. Mas, Ann abriu mão do seu romance para cumprir com os seus deveres de princesa, pelo seu Pai e por seu povo.

 Assistindo esse filme eu vi claramente a vida de um cristão na terra, em Efésios 1:5 diz que fomos adotados como filhos para Deus, logo, somos filhos do Rei, Príncipes e Princesas eleitos para fazerem a diferença. A programação de Ann era sobre relações com o comercio e coisas do tipo, a nossa é sobre ir, em Marcos 16:15 tem uma ordenança para a gente: "Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura." Nós como filhos do Rei dos Reis devemos fazer o nome dEle conhecido, não devemos nos envergonhar do evangelho e nem envergonhar ele.

Ann abriu mão de suas vontades e desejos pelo seu reino, nós também devemos renunciar nossas vontades e desejos pelo Reino dos Céus, na Bíblia diz que quem querer sua vida perde-la-á e quem perder a sua vida acha-lá, quando abrimos mãos das nossas vontades para abraçar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus nós estamos achando o verdadeiro sentido da vida, só ai os nossos anseios são supridos. Renunciar a nossa vontade para aceitar a de Deus, como Ann fez, é o sentido da nossa existência e o minimo que podemos fazer comparado ao sacrifício de Jesus.
Veja um pouco mais sobre o filme:

*Filme super leve! Ótimo para uma tarde de domingo 💗

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